Ananke - A Deusa do Destino
- M Galasky
- 1 de dez. de 2021
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Pouco conhecida, Ananke representa para os gregos a inevitabilidade, o destino, a força e a necessidade. A deusa possuía uma personalidade tão forte e poderosa que ela conseguiu conquistar tanto o respeito dos mortais, quanto a dos deuses. Aliás, em algumas de suas representações, a deusa parece junta de Chronos, misturados um ao outro.
Na mitologia grega, Ananque ou Ananke (em grego Αυάγκη, a partir do substantivo ἀνάγκη, "força", "restrição", "necessidade") era uma antiga deusa primordial da inevitabilidade, mãe das Moiras e personificação do destino, necessidade inalterável e fato. Era casada com Moros, mas outras tradições dizem que ela foi mãe das moiras com Zeus.
Ela costuma ser representada por uma serpente, simbolizando, com Chronos, o início do Cosmos, na cosmogonia órfica. Juntos, eles cercaram o ovo primordial de matéria sólida, trazendo a criação do universo ordenado. A antiga deusa também era representada por uma figura portando uma tocha, ou um fuso, como a representação da Moira (destino).
Ananke pode ser relacionada com a Moira homérica e com Tekmor, a deusa primitiva da ordem na cosmogonia de Alcman (século VII AC). Representava inicialmente o princípio universal da ordem natural que controlava todo o destino dos mortais, indo além do poder dos deuses mais jovens, cujos destinos foi algumas vezes controlado por ela. Os escritores gregos chamavam esse poder de Moira, ou Ananke, e até mesmo os deuses não poderiam alterar o que foi por ela ordenado. 2
Segundo o viajante grego, Pausânias, havia um templo na antiga Corinto onde as deusas Ananke e Bia eram adoradas em conjunto no mesmo santuário.
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