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Meretseguer - Guardiã das Tumbas do Vale dos Reis


O seu nome significa 'a que ama o silêncio' ou 'amada pelo silêncio'. Era representada como uma simples cobra, uma mulher com cabeça de cobra ou como uma cobra com cabeça de mulher. Tinha por vezes um toucado constituído por disco solar e cornos. Em representações mais raras surge como cobra com três cabeças (uma de mulher, outra de cobra e outra de abutre) ou como escorpião com cabeça de mulher.

As informações mais antigas sobre a deusa datam da época do Império Médio. Durante a época do Império Novo a deusa tornou-se guardiã dos túmulos das necrópoles de Tebas (Vale dos Reis), acreditando-se que atacava aqueles que tentavam pilhá-los. Segundo as fontes vivia numa montanha com forma de pirâmide perto de Deir el-Medina, a aldeia onde habitavam os homens que construíram os túmulos reais durante o Império Novo. Por esta razão era também denominada pelos habitantes de Deir el-Medina como "Dehenet Imentet", o que significa "Montanha do Oeste". Várias estelas encontradas revelam a devoção dos artesãos de Deir el-Medina pela deusa, detentora de uma certa ambigüidade: atacava os trabalhadores que cometiam crimes ou mentiam, castigando-os com a cegueira ou através de picadas venenosas, mas ao mesmo tempo poderia curar os que se mostrassem arrependidos.

Perto do Vale das Rainhas tinha um pequeno templo cavado na rocha onde era adorada junto com o deus Ptah. Quando se abandonou o Vale dos Reis como necrópole real, na XXI Dinastia, o seu culto (que nunca ultrapassou o âmbito local) entrou em decadência.



Fontes: Templo de Apolo, mythology&culture
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